Dia 02 de abril é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. 

Dados de prevalência do Center of Diseases Control and Prevention (CDC),  órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, apontam que atualmente existe um caso de autismo a cada 110 pessoas. Isso significa que existem  aproximadamente 2 milhões de autistas no Brasil. 

De acordo com o Manual Diagnóstico DSM 5, o Transtorno do Espectro Autista  (TEA, também conhecido como Autismo) é caracterizado pela presença de  padrões de comportamento restritivo e repetitivos associados aos  prejuízos na comunicação e interação social. As alterações nessas áreas  surgem desde o início do desenvolvimento do indivíduo e trazem um prejuízo na  funcionalidade do indivíduo, sendo possível observar alterações  comportamentais. 

Em 2019, a Sociedade Brasileira de Pediatra destacou que 30% dos casos de  Autismo são do Autismo Regressivo, onde inicialmente a criança apresenta um  desenvolvimento considerado dentro do esperado até 18 ou 24 meses e nessa  fase perdem algumas capacidades que até então já estavam adquiridas

Alguns exemplos comuns de perda de habilidades são: deixar de responder ao  ser chamado, parar de manter contato visual, diminuição na capacidade da  linguagem ou na socialização, deixar de fazer uso de gesto social, por exemplo,  dar tchau ou bater palmas e até mudanças no humor da criança, onde ela passa  a ficar mais séria e sorri menos durante as brincadeiras.  

A Psicóloga Priscila Sertori, com foco em Avaliação dos Transtornos do  Neurodesenvolvimento, reforça que em qualquer faixa etária, sempre que a  família observar que o seu filho deixou de fazer algo que até então fazia, eles  devem realizar uma avaliação neuropsicológica o mais rápido possível. 

A Avaliação Neuropsicológica investiga os aspectos da cognição (inteligência,  atenção, memória, linguagem, compreensão, flexibilidade cognitiva, capacidade  de inibição, entre outras habilidades), de comportamento (socialização, nível de  desenvolvimento das brincadeiras, autonomia) e humor (ansiedade, depressão,  euforia, entre outros).  

A Psicóloga Priscila Sertori explica que através da Avaliação Neuropsicológica é  possível identificar as potencialidades e as dificuldades dessa criança: 

Mesmo que não seja possível fechar o diagnóstico, já será possível planejar a  melhor intervenção de acordo com a necessidade daquela criança. Logo nos  primeiros anos de vida já é indicado encaminhar a criança com alterações no  desenvolvimento, com ou sem suspeita de Autismo para intervenção precoce  favorecendo a estimulação desde cedo, visando um maior nível de autonomia  no futuro”. 

Referências Bibliográficas:  

• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Diretrizes  de estimulação precoce: crianças de zero a 3 anos com atraso no 

desenvolvimento neuropsicomotor / Ministério da Saúde, Secretaria de  Atenção à Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 

• Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso  eletrônico]: DSM-5 / [American Psychiatric Association; tradução: Maria  Inês Corrêa Nascimento ... et al.]; revisão técnica: Aristides Volpato  Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed,  2014. 

• SOCIEDADE BRASILEIRA DEPEDIATRIA (SBP). Transtorno do  Espectro do Autismo. Manual de Orientação Departamento Científico de  Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. Nº05. abril de 2019. 

Psicóloga e Neuropsicóloga Priscila L. C. F. Sertori – CRP 06/107669 Mestre em Ciências, Especialista em Neuropsicologia com foco nos  Transtornos do Neurodesenvolvimento. 

Telefone: 011 98479-9771 

E-mail: priscila.limacf@gmail.com 

Instagram: @psi_priscilasertori


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