No ontem, passado remoto, utilizou-se o nome do Cristo como bandeira nas guerras fratricidas, nas Cruzadas, na Inquisição e nas ditas guerras santas.

Um engodo que disfarçava a hipocrisia e a mentira de seus atores porque, em momento algum, o Evangelho de Jesus, sua Boa-Nova, convida seus seguidores à beligerância, pelo contrário, à prática do amor, da tolerância, da compreensão e da caridade.

A História se refaz devido às imperfeições humanas que já deveriam ter sido transformadas, e de vez em quando os dislates retornam com as mesmas características, mudando, apenas, a temporalidade ou seus protagonistas, quando não se repetem os desvarios insanos com a reencarnação dos mesmos de outrora.

Vive-se momento muito grave, ainda não aquilatado pela humanidade encarnada, pois a transição planetária se intensifica, ao mesmo tempo que convida os irmãos, ditos por eles mesmos contra o Cristo, a se arrependerem para que sejam acolhidos pelo Amor e Misericórdia do Pai oferecidos por Jesus aos que desejam permanecer progredindo na Mãe Terra. Se, no entanto, continuarem rebeldes, sem aceitarem a invitação, serão emigrados para outra Casa do Pai, levando consigo a lembrança de um “paraíso perdido”.

Momentos desafiadores de embate do Bem contra o mal, em que os soldados do exército do amor estão sendo convocados a revelarem suas fibras de fidelidade às Leis Divinas e aos compromissos assumidos com o Governador do planeta, Jesus, o Cristo de Deus.

É o momento de o verdadeiro cristão embainhar a sua espada e revelar, pelo testemunho, as armas do amor demonstradas nas fibras da bondade, da indulgência, da tolerância, do perdão, e da fidelidade à Lei Divina.

É a hora de colocar em prática as lições luminosas do Evangelho, esclarecidas pela Doutrina Espírita.

Instantes de decisão que não mais admitirá equívocos, porque o momento é de escolha do caminho correto, único, já indicado por Jesus há mais de dois mil anos: “[…] Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida […]” [João, 14:6].

Somente Ele, o Mestre, já vitorioso, fiel ao Pai, não violenta consciências, não derroga as Leis, mas aguarda que os soldados do seu exército – o do amor – demonstrem suas fibras nestes momentos graves de embate do Bem contra o mal.

Que o seu Amor seja a bandeira a tremular nas mentes e corações dos soldados do Bem, cujo lema o bondoso Ismael já sinalizou quando convocado a ajudar o Mestre Nazareno na cristianização da Humanidade: “Deus, Cristo e Caridade”.

Fonte: Revista Reformador  - Federação Espírita Brasileira 

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