Uma espécie de caridade de que poucos amigos se lembram: A Caridade da Coragem.

Recorda os companheiros que adoeceram por falta de energia emocional, diante de confidências amargas;

- dos que enlouqueceram ouvindo denúncias lamentáveis, não vacilando em atingir a própria delinquência, ante o ressentimento de que se viram acometidos, ao recolherem anotações indébitas, em torno da vida familiar;

- dos irmãos outros que receando dificuldades e obstáculos da existência, se mergulharam nos alucinógenos sem necessidade;

- dos que se impressionaram em demasia com sintomas sem maior importância e caíram na rede das moléstias imaginárias que lhes devastam a mente;

- daqueles que se confiaram à subversão, em matéria de trabalho, acompanhando impensadamente as atitudes destrutivas de colegas revoltados e infelizes.

Pensa naquelas criaturas que te aguardam a assistência e o carinho e que ainda não podem te dispensar a presença protetora, a fim de se consagrarem às obrigações que lhes dizem respeito.

Reflete nas calamidades afetivas, provocadas pela fraqueza daqueles que desertam dos compromissos assumidos, arruinando o caminho de famílias inteiras.

Meditemos nos infortúnios a que nos referimos e pede ao Senhor te acrescente a capacidade de resistir às tentações e ao medo, à omissão e ao desânimo, porque nós todos não prescindimos de equilíbrio para executar os encargos que abraçamos e é indispensável se reafirme, em cada um de nós, a força espiritual suficiente para agir com intrepidez, sem temeridade, e a disposição de cultivar a coragem de sermos fiéis à Lei de Deus.



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Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: O Essencial. Lição nº 10. Pág. 39.

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