Calma para os enfrentamentos - Parte II
Qual o sentido da vida que damos à ela?
Cada um tem o seu sentido, tem seu referencial e formas de pensar e existir que traz segurança e bem estar. Temos no imaginário uma série de situações, desde a infância, que as julgamos pertencer a um mundo seguro e se tornam referenciais sobre como as coisas caminham bem, no curso da vida.
Por essa perspectiva, a segurança vem de fora, principalmente quando tudo funciona muito bem de acordo com o padrão estabelecido. Certos acontecimentos, por outro lado, podem trazer incertezas e fragilidades, principalmente quando o que consideramos fundamental e importante na vida, mude; o futuro se torna desconhecido, fora do alcance do que consideramos certo, fugindo do controle que achávamos ter sobre as situações.
Esses momentos são os que consideramos desafiadores, pois estão fora de nosso alcance e possibilidade de qualquer tipo de interferência.
Quem nunca passou, pelo menos, por uma situação como esta, a de não ter podido fazer nada para evitar? Perda de bens, de dinheiro, da saúde, a morte de pessoas queridas?
Cada um de nós tem em sua trajetória uma história e uma forma de ver a vida. Fatos e situações que não temos qualquer tipo de controle podem desenvolver conflitos existenciais, mais ou menos impactantes.
Tudo o que não depende de nós mesmos, é incontrolável.
A sensação de perda fica marcada e pode fragilizar os pilares de sustentação para a jornada existencial e a nossa forma como escolhemos para viver.
Os pilares e referenciais que nos mantém íntegros emocionalmente e mentalmente, deveriam ser internos e não externos, entendendo que a vida tem o sentido de uma grande oportunidade de aprendizado e crescimento pessoal. Nada é fixo no fluxo da existência, tudo se transforma. A vida é uma impermanência.
Enfrentamos experiências, algumas desafiadoras, e por elas vivemos os momentos de grandes oportunidades para poder desenvolver recursos e operar mudanças de cunho íntimo.
Se vivemos determinados desafios na vida, que julgamos ser momentos difíceis, se deve ao fato de sermos o núcleo que vibra, em uma determinada frequência, que atrai e se liga no que vivemos ao longo do tempo e no momento presente.
Não somos testados de maneira nenhuma. Entender alguns acontecimentos como teste, me parece muito sem sentido e um grau muito significativamente baixo de compreensão sobre os motivos que nos levam a passar o que passamos.
Somos inteiramente responsáveis por tudo que vivemos. Cem por cento. Talvez seja muito difícil entender esse fato, fica mais fácil exportarmos a responsabilidade para um pseudo teste.
Se estamos mergulhados numa fase da vida, em experiências marcantes, de paz e harmonia ou de conflitos e dificuldades, o que gerou tudo o que ocorre ou acorreu, foi nossa própria energia, pulsante e vibrante em torno de nós, geradas pelos padrões de pensamento e sentimentos.
Tais padrões criam em torno de nós mesmos um campo, este se liga em pessoas e situações, gerando e criando a dinâmica de atração e afinidade com outros padrões de energia e frequências semelhantes, que atrai pessoas e situações. Há a necessidade de reconhecimento de nossa consciência limitada, nossa ignorância significativa sobre a vida, sobre nós mesmos e o mundo que nos cerca. Temos muito o que aprender.
Somos mais inconscientes do que conscientes de nossa dinâmica pessoal, praticamente espíritos que dormem acordados, que passam pelas existências progredindo lentamente e vagarosamente.
O sentido da vida, visto por este ângulo é o do despertar para si mesmo, ter em si, intimamente, os referenciais que propiciariam ter segurança e equilíbrio interno, independente do que aconteça no meio exterior.
“Não se turbe vosso coração. No mundo sentireis aflições. Eu venci o mundo.”
Jesus
O que precisamos aprender para termos mais disposição e energia de enfrentamento para o que julgamos ser difícil na vida? Que tipo de recursos precisamos desenvolver para podermos ter equilíbrio frente aos embates cotidianos? Como fazer este despertar da consciência sobre mim mesmo? Como desenvolver meus recursos sobre a minha dinâmica existencial para poder aproveitar com melhores resultados minha encarnação?
A resposta está no lugar onde você está neste momento, compreender melhor a si mesmo e a tudo que te rodeia, como sua vida se encontra, nas condições de saúde que você tenha, nos embates do coração, nas dificuldades de toda sorte, que possa você, neste momento, estar sentindo ou enfrentando.
Pedimos a vida material e aqui estamos. Sabíamos dos embates que enfrentaríamos. Agora, mergulhados na matéria, tenha calma e persistência para poder prosseguir, com ânimo e vontade de vencer os limites e dificuldades. Somente assim poderás ter o êxito necessário que pretendia conseguir antes de iniciar esta jornada.
Lembra-se de que nem tudo estava escrito, somente a sua grande necessidade e vontade de poder viver na carne e superar as dificuldades. Enchestes o peito de coragem, o coração talvez palpitante pela expectativa de tudo correr bem, pedistes o auxílio de bem feitores de luz para amparar a ti nos momentos de desafios e mais difíceis. Estão eles, junto a ti, realizando o combinado. E você? O que está fazendo de tua parte que lhe cabe fazer?
Calma nos enfrentamentos!! Lembrando que sempre estamos amparados e o único caminho a ser seguido, para solução de todas as dificuldades é seguir em frente.
Encarar as dificuldades, superar obstáculos, ser destemido no cotidiano, fazem parte de nossa proposta de superação e crescimento pessoal.
Conhece mais sobre si.
Ricardo Seixas
@ricardosxs.mentoria
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