Tudo é relativo nessa vida. Devemos estar prontos para questionar tudo. Aquilo que em um momento nos parece uma realidade absoluta, pode logo em seguida mostrar-se como completa ilusão. Assim, buscamos segurança, estabilidade, rotina, previsibilidade. Mas a vida é imprevisível, impermanente, instável, é constante transformação e evolução.

Todos falam muito do possível fracasso humano, das guerras, das misérias, das injustiças. Mas tudo prossegue em constante evolução. Olhe para trás: o mundo dos dinossauros, extintos, uma catástrofe necessária preparando o planeta para a chegada, milhões de anos depois, dos seres humanos. Assim, aquilo que parece catastrófico em um instante, olhado à distância no tempo, percebe-se como fundamental para o surgimento do novo.

Enfim, nos apegamos a certas situações e, quando vemos tudo por terra, nos sentimos derrotados, fracassados, injustiçados, traídos. Mas pode tratar-se apenas de um recomeço, do desmonte do homem velho, das certezas ultrapassadas, para o surgimento do novo, do revolucionário, do ser criativo, amoroso e pacífico.

Não se apegue nunca, não reclame nunca, não deixe de ter fé nunca. Tudo conspira para o nosso crescimento, hoje e sempre.

Deus não investiu bilhões e bilhões de anos na construção do Universo, de nossa biosfera, do ser humano, para permitir que um  – sequer um de nós – seja deixado para trás nessa marcha evolutiva rumo à felicidade e ao amor.

Não nos esqueçamos nunca que somos seres imortais. Nossa consciência irá transcender a barreira da morte do corpo físico e, milhares de anos à frente, ainda seremos conscientes de nós mesmos e de tudo que fomos hoje. A felicidade é resultado do acúmulo de experiências, de sucessos e derrotas, e isso não pode se dar no curto espaço de tempo de uma vida.

Então, mesmo que hoje nada nos pareça favorável, ergamos a fronte, divisemos o infinito horizonte que se descortina diante de nós, enchamos nossos corações com fé e esperança e marchemos resolutos e confiantes rumo a esse amanhã radioso que Deus nos preparou e que aguarda por todos nós.

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Aíla Maria - 21/10/2021 13h42
Assim seja.