Um dia importante em nosso calendário, onde honramos a memória daqueles que estiveram conosco no plano físico, o dia de finados. A morte sempre foi tida como um momento desafiador, indesejado e temido por todo ser vivente. Isso foi até o dia em que a morte morreu,18 de abril de 1857, com a publicação da primeira edição do Livro dos Espíritos, uma coletânea de um pouco mais de quinhentas perguntas nesta primeira edição, onde os estudos do Sr Hippolyte Léon Denizard Rivail, conhecido como Allan Kardec, veio a público trazendo informações do plano da espiritualidade, do invisível, obtidas por um método de perguntas e respostas que, para evitar equívocos quanto às respostas, as mesmas perguntas eram feitas para médiuns em localidades diferentes, a fim de analisar a natureza das respostas; se divergentes, eram descartadas. Desta maneira o objetivo era o de divulgar com a melhor fidedignidade para público saber das informações dos espíritos e pudesse julgar por si mesmo tal conteúdo, e assim foi. Na segunda edição deste mesmo livro, já encontramos o número de perguntas que conhecemos até os dias de hoje. 

 

Recebemos então notícias do mundo espiritual através dos que já viveram na Terra, os espíritos desencarnados, que puderam trazer assuntos relativos ao mundo espiritual, nos dando a oportunidade de levantar o véu da morte e saber o que existe adiante do cemitério. Temos vida, vida em abundância. 

 

Podemos entrar em sintonia com a essência deste dia, valorizar a vida de quem esteve em nosso caminho e saber que nada é em vão, temos muito o que aprender sobre a vida para podermos seguir adiante em paz e harmonia. Onde estiver teu coração aí também estará tua alma. Muitos desencarnam perturbados com as questões de ordem material e vivem grudados nesta dimensão, apegados aos corpos no próprio cemitério, outros vagando pelas localidades e lugares onde viveram, na tentativa de achar uma explicação, uma ajuda para voltarem a viver, sem perceber que se encontram vivos; querem a materialidade, não se desapegaram. São pessoas que não viveram em plenitude, estiveram em muito momentos na morte de suas próprias esperanças, de seus sonhos não realizados, das desesperanças; essas vibrações fazem com que haja uma ligação poderosa com o plano material, os impedindo de se afastar, passando a viver juntamente com os encarnados, desejando manter o que achavam ser possível manter eternamente. 

 

Todos nós desencarnamos, e as condições de cada um, após o desligamento do corpo, será diferente. Para se ter uma boa condição pós morte, é necessário aprender a viver bem, consciente de si mesmo, de realizar mudanças em sua própria natureza, objetivando ser melhor. Esse ser melhor significa poder viver em paz e harmonia, não ter conflitos com as coisas da matéria, com as situações que nos visitam, que chamamos de problema, desenvolvendo cada vez mais a capacidade de se perceber e desenvolver consciência sobre a vida.

 

O dia de finados é também uma lembrança de que deveríamos pensar na vida, que nunca termina, mas principalmente na forma como estamos vivendo no momento presente. Onde estiver teu coração, aí estará tua alma. Se quiser viver em planos elevados, viva em plenitude. Se quiser saber mais como fazer, podemos conversar.

 

Ricardo Seixas

@ricardosxs.mentoria

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