Quando nos defrontamos com diversos desafios do cotidiano, por vezes nos surpreendemos em estado de preocupação.
São as questões domésticas, as profissionais, as sociais. São muitas coisas a pesar sobre nossos sentimentos, nossos pensamentos, nosso humor.
São problemas que envolvem os filhos, o vestibular, a viagem para o Exterior, o novo curso que ele deverá começar. São tantas incertezas...
O garoto conseguirá superar todas as etapas? E se não conseguir, como reagirá?
A filha começou a namorar. Dará certo desta vez? E se não der, cairá novamente em depressão?
O novo chefe tem ideias diferentes das nossas a respeito de muitas coisas. Como isto refletirá em nossa carreira? Estará garantido nosso emprego?
E a festa de aniversário a preparar? Ficará tudo pronto a tempo e a hora?
Vale parar um pouco e meditar a respeito desse fenômeno que se chama preocupação e que consome muitas de nossas energias.
Se a causa for válida, convertamos a preocupação em ação positiva, em vez de ficar a remoer o desafio que se apresenta.
Se a causa da preocupação não for legítima, se nosso estado psicológico se prende ao desejo de posse, ao ciúme, à falta de fé em Deus ou qualquer capricho nocivo à saúde da alma, desliguemo-nos dessa sintonia, que somente nos trará desespero, mágoa, indiferença.
Se persistirmos no estado de preocupação, poderemos adoecer ou realizar atos de que, mais tarde, nos arrependeremos.
Quando alimentamos exagerado desejo de posse ou quando elegemos objetos como pontos de felicidade, poderemos perder o exato objetivo de nossa vida na Terra.
Afinal, não nos encontramos aqui para usufruir, mas para nos disciplinarmos, para nos educarmos e bem utilizar o que nos chegue e como chegue.
Desse modo, estudemos com clareza os motivos das nossas preocupações e consideremos que o Celeste Amigo já prescreveu, há muito tempo, que a cada dia já basta o seu mal.
Na certeza de que estamos no mundo a fim de aprender, crescer e amar, não nos permitamos sucumbir ante problemas de saúde, dificuldades financeiras, mal entendidos ou questões familiares.
Aprendamos a resolver um após outro os problemas, recordando que, às vezes, o tempo é o melhor remédio para as dificuldades.
Entreguemos as nossas preocupações ao Criador e marchemos adiante, aguardando as luzes dos novos dias, que sempre brilham após as horas de sombras e desalento.
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Deus conhece as nossas necessidades e a elas provê, como for necessário.
Ele nunca deixa ao abandono os que nEle confiam.
Se nem sempre nos dá o auxílio material, sempre inspira as boas ideias para que encontremos os meios de sair da dificuldade.
É a Divina Providência, sempre alerta e a postos.
Fonte: Redação do Momento Espírita