Vivemos em ciclos, cada um que termina, outro inicia imediatamente na sequência. E mais um ciclo está próximo do fim, o ano de 20021, iniciando na sequência um novo ciclo,  2022. Vemos que este simbolismo atrelado ao término e início de um ano novo, são-nos renovadas as esperanças, como que magicamente sentíssemos que realmente seja um momento novo. Sendo assim poderemos perceber o poder de nossa mente, mobilizada também por uma crença coletiva que cria no entorno, uma egrégora alinhada com a vontade de que tudo se renove e que nossos planos deem certo; recebemos uma dose extra de energia e vontade de fazer o novo. Esses aspectos nos ajudam a renovar visões e perspectivas. Com o encerramento deste ciclo, também se avizinha o Natal e com a aproximação desta data, podemos sentir as energias que tomam conta do ambiente se transformando aos poucos. Percebemos as decorações nas lojas, nos shoppings, em algumas casas, nas sacadas dos apartamentos, já simbolizando a aproximação de uma data que damos um significado especial. Certo que o sentido do natal é o do nascimento de Jesus, representando a esperança que renasce, a oportunidade de aprendermos o que é o amor em nossa vida, o amor puro, amor de alma, de superação e compreensão. Esse amor nasce, juntamente com a imagem de Jesus na manjedoura. Nesse momento eu quero me referir a uma mensagem que Jesus deixou com sua vida para toda a humanidade, a lição da entrega incondicional. Lição essa silenciosa, não tem alarde sobre ela é necessário olhar melhor para não se confundir.


Jesus na cruz traz um simbolismo fantástico da entrega incondicional, de superação, compreensão, entendimento e puro amor pelo próximo, pelo outro. Como espírito de envergadura espiritual elevada, ele poderia a qualquer momento ter mudado o rumo da experiência de sua morte. Poderia ter imposto ao sinédrio sua força moral e os espíritos que o acompanhavam poderiam intervir na situação e proteger Jesus, salvando-o da experiência da condenação e da desencarnação nas circunstâncias que foram. Só que os planos dele não eram esses e sim o de passar para a história deste orbe, as lições de amor, renúncia, perdão, compreensão através da entrega. Ele escolheu vir numa camada social da baixa estatura, viveu entre os menores, os mais pobres, trabalhou e trouxe de sua alma elevada todos os ensinamentos em relação à vida, ao amor incondicional. Por isso não foi compreendido, mas deixou sementes, que algumas germinaram de imediato, outras por alguns séculos à frente, outras levaram  milênios adiante para despertar na alma daqueles que a receberam. Ainda existem sementes a serem despertadas no âmago dos seres que vivem neste planeta. 


Numa dinâmica material não foi possível fazer nada para poder salvá-lo da condenação de morte. E assim ficou a lição da entrega, de uma magnitude colossal. 


Certo que a data do Natal não é da morte, mas o que interessa com esse assunto é que ele nasceu para isso. Sua vida foi para que tudo fosse consumado dessa forma. 


Que essa mensagem chegue aos corações doloridos na jornada material, que  tenham feridas a serem curadas, traumas a serem superados. Aproveite o momento para refletir sobre esse tema. O que você precisa para poder integrar em teu coração e tua alma a entrega que seja necessária para se tornar mais leve tua vida e teu destino? 


Reze, ore, desabafe, converse com este Ser de luz e amor, que nos envolve, nos fortalece, nos acompanha, se não pessoalmente, através de amigos de luz que abençoam e protegem-nos na caminhada. Espero que, entrando dezembro, seja um momento onde você possa desenvolver atenção para essa reflexão e não se perca nas necessidades mais imediatas. Abra um espaço para que em tua alma, esta luz entre e produza frutos de saúde, de paz e harmonia.


Ricardo Seixas

@ricardosxs.mentoria

Deixe seu Comentário