Por que, em pleno século 21, a cor da pele ainda é motivo de preconceito e segregação? Infelizmente, ainda existe discriminações não só com raças, mas também com as diferenças em geral.
A doutrina espírita diz que devemos respeitar as pessoas estejam elas em quais condições estiverem. O livro “Cirurgia Moral”, de Joao Nunes Maia, ressalta esta mensagem:
“Se deres a devida importância ao teu próximo, nunca perderás. Receberás, pelos meios que por vezes ignoras, a atenção que te agradará e te fará feliz”.
O respeito inicia-se ao olhar o próximo com uma visão de que suas opiniões sobre esta pessoa estarão livres de qualquer preconceito que possa ser despertado.
Os encarnados precisam notar que deve-se ver além das aparências físicas e perceber que julgar outro simplesmente baseado em sua cor está errado. A terra é um mundo de provas e expiações e, portanto, estamos evoluindo e devemos fazer mudanças positivas no ambiente. É importante educar as pessoas adequadamente e trabalhamos para um objetivo maior.
É preciso mudanças. “O que vale, de fato, é o que pensamos, fazemos e de que forma estamos conduzindo a nossa vida”, disse o espírita e comunicador da Rádio Boa Nova (RBN), André Marouço. Para conduzir a vida de forma satisfatória, Espírito André Luiz, por intermédio do médium Chico Xavier, afirmou que não devemos nos revoltar com o mundo, pois a reforma íntima será o caminho para a regeneração. “Em vão lutará você contra o pântano. Ajude-o a transformar-se”.
O texto de Richard Simonetti observa que o espiritismo traz todas as ferramentas para entender como somos espíritos em constante evolução e que podemos reencarnar em todas as raças.
“A doutrina espírita tem uma valiosa contribuição em favor da extinção dos preconceitos raciais, revelando que somos todos espíritos em evolução, submetidos à experiência reencarnatória. E que podemos ressurgir na Terra como negros, brancos ou amarelos, em qualquer continente ou região, de conformidade com nossos compromissos e necessidades”.
O orgulho é a chaga da humanidade, já dizia “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Portanto, é salutar saber que não somos superiores a ninguém. “O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos”, complementa o Evangelho.
Fontes: Visão Espírita, O Evangelho Segundo o Espiritismo e RBN