EDUCAÇÃO DE FILHOS – sexta parte. 

Chegamos nos tempos de mudanças enormes no desenvolvimento de uma criança rumo ao final da  infância. Onde as transformações físicas são  inúmeras, e consolidam o que foi assimilado nas outras etapas. 

As principais aquisições são: intelectuais, psicológicas e sociais e lapidação moral. 

Desenvolve e fortalece-se o pensamento lógico, sua estabilidade e capacidade de abstração ficam cada vez  mais e mais complexas. Sua opinião ficará muito mais apurada. Só para descontrair: nesta fase ele não troca 10 notas de valores pequenos (1 real) por uma nota de valor maior (100 reais), o que faria com facilidade lá na fase do artigo anterior. (Quinta parte)  

Inicia-se a fase que coloca em execução apenas o que confiar ser real para si e questiona decisões de  responsáveis, contra argumentando e muitas vezes desafiando. 

É uma fase natural do desenvolvimento mas neste momento cabe aos responsáveis utilizarem de suas  informações fornecidas e exercitadas ao longo de seu convívio e presença. 

O sentido opositor e desafiador, precisa ser respeitado, na medida que esteja dentro dos parâmetros estabelecidos pelos responsáveis. Regras a serem seguidas – deveres e direitos, sempre regados de amor e  diálogo na dose linear e constante.  

Neste momento a fórmula se ajusta com os valores morais, psicológicos, cristãos na relação família, cada  qual com seu papel na hierarquia bem desenhada desde a concepção.  

Nessa faixa etária as amizades vão se solidificando pelas afinidades e compartilhamento de pensamentos  e opiniões, substituindo as prioridades das relações fora do ambiente da primeira infância. Sabemos que os pais ou responsáveis por esses filhos ficam muito perdidos se não estiverem juntos nos primeiros  inputs de informação, formação e convivência. 

No final desse período, já entrando na adolescência, ocorrem riscos de seus filhos seguirem seus novos ídolos por afinidades, por promessas de sucesso ou de competitividade. 

No entanto, nesse período, além dos exemplos, os princípios cristãos inseridos na lapidação do caráter e  comportamento se fazem presentes e são decisivos nas escolhas para o bem ou para o perigoso. 

Nestes longos anos de estudos e acompanhamentos - são 44 anos vivendo o dia a dia de famílias, jovens,  adolescentes e crianças - afirmo que a saúde dos nossos adolescentes, já caminhando para a fase adulta, está  na participação da família, escola, grupos sociais e religião. E, principalmente, são a maneira saudável de  blindar seus filhos para o mundo. 

E agora eles estão já na adolescência o que fazer? 

Até breve, saúde, paz amor e prosperidade – estamos abertos a perguntas.  

Antonietta Domine - Psicologa

Atendimento individual, Grupo e Familiar - DQ

Consultoria Empresarial em RH e Treinamentos & Conflitos

Espírita há mais de 40 anos e tarefeira do CEOS - Centro Espírita Obreiros do Senhor de S. B. do Campo - SP.

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