É a mediunidade representada pela escrita manual. O primeiro meio empregado foi o das pranchetas e das cestas munidas de lápis, chamado de Psicografia Indireta. Evoluindo, posteriormente, para a escrita direta, em que o lápis é colocado diretamente na mão do médium, chamada de Psicografia Direta.

De todas as formas de comunicação, a escrita manual é a mais simples e a mais completa, pois permite estabelecer relações permanentes e regulares com os Espíritos. É por ela que os Espíritos revelam melhor a sua natureza e o grau de sua perfeição ou inferioridade. Para o médium, essa faculdade é a mais suscetível de se desenvolver pelo exercício.

Os MÉDIUNS ESCREVENTES OU PSICÓGRAFOS podem ser: 

- MÉDIUNS MECÂNICOS: Os Espíritos exprimem diretamente o seu pensamento, seja pelo movimento de um objeto a que a mão do médium serve apenas de apoio, seja pela sua ação sobre a própria mão do médium. O médium não tem a menor consciência do que escreve. 

- MÉDIUNS INTUITIVOS: O Espírito age sobre a Alma do médium com a qual se identifica. É então a Alma do médium que, sob essa impulsão, dirige a mão e o lápis, pois recebe o pensamento do espírito e o transmite. O médium tem consciência do que escreve, embora não se trate do seu próprio pensamento.

O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como um intérprete. Para transmitir o pensamento do Espírito ele precisa compreendê-lo afim de traduzi-lo fielmente. Esse pensamento não é dele; nada mais faz do que passar através do seu cérebro. 

- MÉDIUNS SEMI MECÂNICOS: O médium semi mecânico participa das duas condições: médium mecânico e intuitivo. Sente a mão impulsionada, sem que seja pela vontade, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. Esses médiuns são os mais numerosos.

 

Referência: O Livro Dos Médiuns – Segunda Parte – Cap. XIII E XV

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