Muitas famílias precisaram se adaptar a nova realidade com o advento da Pandemia do COVID19. Como família estavam juntos em eventos sociais e familiares, e que raramente conviviam entre si não mais do que um período de férias (em pleno lazer, de certa forma, a alegria anestesia parte dos conflitos maiores).
Para o cotidiano as famílias passaram por estágios de grandes tensões. Espaços que eram pequenos ou sem limites ou excedendo limites; além de muitos pais precisarem introduzir dentro do lar um espaço reservado para o home-office.
Ocorreram excesso de tempos juntos e de qualidade restrita, em momentos frágeis, indefesos, suscetíveis à mágoa, onde o lado individualista prevalece e a empatia fica em segundo plano e abrem caixinhas de verdadeiro azedume.
Absolutamente tudo incomoda, luz acessa, luz apagada, louça na pia, volume de som, falta de comida para o pet da casa, acumulo de sujeira do pet, e assim o estresse vai aumentando e causa o isolamento em seus espaços individuais quando os tiverem.
De certa forma essa relação familiar vai adoecendo, não quero expor aqui questões cuja solução parte para o campo jurídico, afinal cabe aos doutores da Lei (espaço aberto caso queiram inserir algum artigo a respeito).
No âmbito comportamental as dores, tomam proporções que mergulham profundamente nas caixinhas das culpas, rejeições, ciúmes, intrigas, ofensas nas questões mais intimas.
Outros impactos do isolamento social são as saudades de perdas, de ausências, ansiedade, inseguranças, medos e alguns casos depressão.
Mas nem tudo está no limite do DEU RUIM...
Organize seu tempo, profissional, individual e familiar;
Reserve um tempo para o casal;
Façam atividades físicas, individuais e em família;
Cuide das relações afetivas – chamadas de vídeo, de áudio, de texto, dance, cante, jogue, sozinhos e em família. Chamadas de vídeo aos familiares que não podem ser visitados. Interaja.
Se permitam sair da solidão individual, mas aí já é o próximo artigo.
Saúde, Paz, Amor e Harmonia até breve,
Antonietta Domine
Psicóloga