No artigo anterior falamos das questões dos conflitos familiares em função do convívio estreito por conta do Isolamento Social em longa época de Pandemia, mas que em muitos casos percebe-se que se agravou ou evidenciou-se os isolamentos individuais.

Qual família não tem históricos da criança ou do adolescente ou do adulto que se mantêm horas e horas isolado fisicamente da dinâmica familiar. Seja por estar em redes sociais, ou em games, ou em séries (compulsivamente). 

O isolamento social voluntário é aquele que o indivíduo por conta própria, afasta-se do grupo por diversas razões, como depressão ou sentimento de não pertencimento. 

É importante que a pessoa, os familiares ou amigos próximos percebam em qual contexto o  quadro de isolamento voluntário ocorre. Muitos quadros de doenças psíquicas que podem ter origem em questões de isolamento já são indícios de descompensação afetivo-emocional-psíquico.

É muito importante haver o equilíbrio das observações nas atitudes e avaliar essas atitudes. Quem está em desequilíbrio na maioria das vezes não se percebe. Todos os excessos são dignos de atenção assim como os sintomas; apesar de não haver comprovação absoluta de causa e efeito, estudos indicam que a solidão aponta para: Pressão Alta (índice elevado para pessoas solitárias, que se alimentam mal, com consumos excessivos ou carentes, e desequilíbrio do cortisol);  Diabetes; Aumento da Predisposição de Câncer; Estresse e Ansiedade; Depressão – Insônia (dificuldade em dormir); Dores musculares e nas articulações (o corpo humano foi projetado para movimento – isolamento é quase sinônimo de procrastinação e sedentarismo); Dependência - compulsividades para uso de álcool, cigarros, drogas lícitas e ilícitas.

Movimento é tudo, primeiro passo para buscar a saída do isolamento e da solidão. Práticas com pequenas caminhadas, escolher um Hobbie, buscar um curso, uma companhia desde pets até pessoas, cultivar plantas, pintar, bordar, praticar doação ou trabalhos voluntários. 

Uma observação: em trabalhos voluntários, na grande maioria, pensamos que estamos ajudando o próximo, quando na maior parte das vezes nós somos os ajudados.

E por falar em trabalho voluntário... que tal refletir para o próximo artigo.

Saúde, Amor, Harmonia e Paz até mais...

Antonietta Domine 

Psicóloga


Deixe seu Comentário