Radiestesia ou radioestesia é uma sensibilidade a determinadas radiações, como energias emitidas por seres vivos e elementos da natureza. As aplicações são, por exemplo, feitas por pessoas que podem determinar o local exato onde há poços de água subterrâneos com apenas uma vareta de madeira, ou pessoas que podem encontrar alguém desaparecido com um pêndulo e um mapa.

A radioestesia é uma pseudociência. Seus defensores alegam possuir a capacidade de captar radiações e energias emitidas por quaisquer objetos. Esta habilidade permitiria aos radiestesistas (geralmente com o auxílio de bastões, pêndulos e outros instrumentos) encontrar água e minerais, corpos enterrados e objetos perdidos.

No Brasil, a radiestesia foi usada pela primeira vez entre 1905 e 1916 pelos franciscanos do Mato Grosso, que usavam o pêndulo para diagnóstico e tratamento, essencialmente através de ervas medicinais, da população local

Os primeiros pêndulos foram encontrados no Egito, no Vale dos Reis. Há cerca de 2000 anos antes da nossa era, chineses radiestesistas já se utilizavam da arte do pêndulo para encontrar fontes da água, minérios e a usavam também na agricultura.

No século XVIII, em 1780, os médicos Dr. Thouvenel e Dr. Bleton escrevem o livro "Memória física e medicinal", demonstrando as relações entre a forquilha, o magnetismo e a eletricidade.

Em 1890, os abades Mermet e Bouly usaram pela primeira vez o termo radiestesia.

Em 1929 é criada a Associação Francesa dos Amigos da Radioestesia, que contava com a participação de vários cientistas das melhores academias de ciências da época. Desde então esta ciência tem ganhado inúmeros adeptos, crescendo muito no domínio da medicina, da psicologia, na harmonização de casas e terrenos.

Segundo a Radioestesia existe um campo magnético terrestre que provoque um radiação, que possam mover na terra certas linhas ou correntes telúricas como se fossem uma rede  que se cruza entre elas, originando a teoria das Linhas de Ley assim como das linhas Hartmann e Curry, estudadas por Ernst Hartmann e Manfred Curry respectivamente, que possam ter influência em todos os seres vivos.

A radioestesia não prova ser uma ciência no sentido estrito, pois não há dados que corroborem as hipóteses dos proponentes. Todos os experimentos conduzidos seguindo o método científico demonstraram que o uso de técnicas de radioestesia não aumenta a probabilidade de que seja encontrada água no solo estudado, por exemplo.

Porém, mesmo existindo divergências sobre sua eficácia a radioestesia conseguiu ser aceita pela Academia de Ciências de Cuba, e ser incluída em 2009 entre os temas debatidos no VIII Congresso Cubano de Geologia.

A radioestesia também foi por muitos anos aceita nos Estados Unidos como ciência; no entanto faltam estudos para comprovar o tema.

Em suma, esta sensibilidade é uma capacidade natural de qualquer indivíduo, sendo assim, todas as pessoas a possuem, sendo umas mais sensíveis que outras.

Sendo assim é claro que pode haver uma interferência nos resultados obtidos em função da capacidade e preparo do Radiestesista, é possível desenvolver mais esta percepção com estudos e prática.


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Souza - 11/03/2020 18h02
Todas as matérias jornalísticas que envolve radiestesia, ela está sempre sendo empregada na prática espírita. Algumas sérias, outras sensacionalistas mas sempre com conotação espírita. Enviarei vídeos. Grato.