“A ciência incha, mas o amor edifica.” Paulo. (1 CORINTIOS, 8:1.)


A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. A imprensa difunde raciocínios mundiais.


Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal. Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.


Amar, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. Ensina que cada máquina deve servir como utilidade

divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.


Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização

deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas.


Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.


O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi

assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de

segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo.


Fonte: Texto extraído do site https://espirito.org.br/mensagens/ciencia-e-amor/. Enviado em 19/07/2016 | Escrito por Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 16a edição. Lição 152. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.

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