Estamos em dezembro e é inevitável entrar no clima! E a qual clima me refiro? Ao de compras? Férias? Ao da mesa farta e ceias em família? Da análise das metas, se foram cumpridas? Das programações para o ano vindouro? Do clima de fé renovada? Da solidariedade esquecida e novamente despertada? Das reuniões afetivas? Ou da solidão realimentada e do coração fechado por ter sido machucado algum dia? Tudo isso e muito mais acontece dentro dos indivíduos, pois cada pessoa é um mundo e em cada mundo há incontáveis aspirações e expectativas que são trazidas à consciência nessa época, em especial.
No final do ano a alma solitária, amargurada, entristecida ou decepcionada tece suas críticas ao que chama de hipocrisia, pois questiona o que não é realizado o ano todo. Quem tem alma alegre e otimista, se empolga com as cores, a movimentação, o burburinho, a perspectiva de diversão. Quem se importa com os menos favorecidos, utiliza o momento para compartilhar e servir. Quem crê, costuma aprofundar na fé buscando o Cristo renascido simbolicamente no dia 25.
E é indiscutível, nesta época mais que noutras, se busca tranquilidade. Nem sempre é simples, pois dentre tanta gente feliz e esperançosa, há solitários; há aqueles que em meio a multidões, não compreendem ou são compreendidos; os que perderam pessoas amadas; os que não têm facilidade para se relacionar; os doentes da alma; os depressivos; os que não conseguem captar o amor existente na energia que está no ar. E ainda assim todos precisam, merecem e esperam dias de paz.
Não há como negar, ao terminar o ano todos buscamos encontrar um pouco de descanso físico, moral e sentir alguma serenidade, a que nos curará de qualquer sensação negativa vivenciada, fazendo acreditar na existência de um amor duradouro e de uma paz imaculável.
Se estas são metas comuns, independente da fé que temos, é importante recordar o motivo essencial do dia de natal. Sigamos além das aparências e veremos o Cristo por perto, representando nossos ideais de um mundo e vida melhor. Assim saberemos que não estamos sós nem desprotegidos, nos tornaremos o amor presente e distribuiremos a calma que nos envolve.
Que nestes dias, a solidão ou medo não nos amargurem, que nos permitamos sentir amor, confiança, esperança, otimismo – e que A PAZ SE FAÇA PRESENTE!
Vania Mugnato de Vasconcelos
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