Onde está a minha alma?
Do ponto de vista psicológico, podemos nos perguntar como de fato nos encontramos; entretanto, para muitos, a busca tem sido mais no sentido de “para onde vamos” do que na melhor “forma de como chegar” lá. Ou, ainda, o velho conflito existencial entre quem somos e quem queremos ser.
Vamos juntos buscar estas respostas.
Por exemplo, no filme "eu não sou seu guru", Tony Robbins tenta esclarecer melhor esta ideia ao nos chamar a atenção de que não basta apenas “meditar todos os dias e ser o melhor nisso, mas se não sabe se relacionar, não evoluiu nada”.
Então, isto acontece porque não temos por hábito questionar a nossa própria vida, de questionar a nós mesmos?
Outro grande esclarecimento, que circulou pelos meios de comunicação social, traz ainda outras boas verdades; segundo seu autor (desconhecido), “o que nos faz crescer e evoluir são as nossas relações. São elas que nos mostram verdadeiramente quem somos. De nada adianta fazer tudo isso, se ainda não sabemos nos relacionar. (...) Porque meditar é fácil! (...) Porque nelas experimentamos intimidade, e, na intimidade, as nossas vulnerabilidades são expostas”.
Temos ainda alguma dúvida disso?
Certamente. Porém, está bem claro que a transformação moral nos conduzirá sempre a um “lugar melhor de nós mesmos”. E conclui ainda o autor da referida mensagem: “É maravilhoso fazer tudo isso. Mas não basta! Todas essas coisas são parte do caminho, parte do caminhar. Todas essas formas de nos acessarmos fazem parte da teoria, mas a prática mesmo são os relacionamentos. Não basta meditar todo dia e se aborrecer constantemente com o (a) companheiro (a), ou com os filhos, ou com os pais. Não basta se espiritualizar, fazer caridade e tratar mal o porteiro, o garçom, o caixa do supermercado”.
Mas afinal, estamos ou não com objetivos equivocados em nossas vidas através de velhos condicionamentos “permitidos” em nossas mentes?
Assim, visando esclarecer melhor esta questão, desta vez recorremos ao autor do livro Jesus, o maior psicólogo que já existiu, o qual consegue ligar os basilares ensinamentos de Jesus às descobertas atualizadas da psicologia; noutras palavras, nos ensinando a valorizar as nossas vidas e os nossos relacionamentos. Entre outras coisas, Mark Baker nos ensina “como os ensinamentos de Cristo podem nos ajudar a resolver os problemas do cotidiano e aumentar nossa saúde emocional”, aprendendo as verdades mais profundas através dos nossos “relacionamentos” pessoais. E, desta forma, nos reencontrarmos com a essência da nossa alma! Sim, porque o inconsciente (conforme muito bem diz Jung) não tem a ver apenas com o “eu”, mas, sobretudo, com o “nós”. Portanto, saibamos afinal onde está a nossa alma, pelo autoconhecimento, responsabilidade de cada um de nós rumo à nossa própria ascendência espiritual.
por Derni Oliveira
www.oconsolador.com.br