A minha paz eu vou dou, a minha paz eu vou deixo, mas não é a paz do mundo”.

Jesus

Todos nós buscamos a paz. Todos nós, de alguma forma, queremos paz. 

Seja numa vida isolada, seja repleto de artifícios para a sua obtenção ou seja mesmo a busca pela paz real, conseguida pelas lutas interiores com o trabalho pelo próximo, mas todos buscamos paz.

No passado distante essa busca era feita tentando satisfazer o Ego através de conquistas, guerras entre todo tipo de conflitos. O homem precisava abrandar as suas inseguranças, seus desequilíbrios e sempre buscou no seu mundo externo a obtenção ou pelo menos apaziguar seus conflitos internos e sua falta de paz interior ou como podemos dizer, a paz no espírito.

Mesmo dentro de contextos religiosos, sempre buscamos a paz, mas é necessário alguns procedimentos ritualísticos, compensações financeiras e políticas para se obter de uma forma aparente essa tão procurada paz.

Com a vinda de Jesus ele proferiu uma frase que abalou toda essa estrutura superficial sobre paz, quando disse: “A minha paz eu vos dou, a minha paz eu vos deixo, mas não é a paz do mundo”. Fica agora a reflexão, que paz seria essa?

Com certeza não são as “muletas” materiais, tais como os vícios, o consumismo, as paixões descontroladas entre outras situações, mas sim a busca interior de correções, burilamento, através da prece, reforma íntima e do trabalho construtivo no bem.

Mas quando refletimos sobre os ensinamentos de Jesus, vamos perceber que a paz interior somente será obtida na vivência profunda de seus ensinamentos. 

Provavelmente não será sobre uma perspectiva religiosa apenas de louvor, mas sim como filosofia de vida, onde precisamos aprender a amar e nos amar; perdoar e nos perdoar; estudar e refletir; trabalhar muito para sair do casulo que construímos como fuga da vida e ir ao encontro dos que precisam, seja de uma palavra, uma ajuda material ou um ensino construtivo.

Joanna de Ângelis nos ensina nas suas obras, a necessidade da busca do ser consciente, ou seja, a busca do equilíbrio, de ser uma criatura plena. Essa busca será antes de mais nada, o ato de nos conhecer para entender o que precisa ser mudado, melhorado e trabalhado intensamente, juntamente com os atos construtivos a nossa volta. Precisamos aprender a colocar o EGO no seu devido lugar e fazer passo a passo um trabalho de aprimoramento do SELF. 

Ele, o EGO, precisa existir, mas não pode e não deve dominar o nosso ser, nosso espírito. Assim, vamos aprender a nos conhecer para retirar do fundo de nossa alma os valores positivos, construtivos e fazer esses valores crescerem sempre. Também é necessário descobrir nossas sombras, complexos, traumas, neuroses, entre outros problemas enraizados em nós a muito tempo, ocorridos em encarnações passadas e na atual, para então trabalhá-los interiormente, sempre na busca do ser pleno, ou seja, a nossa individuação.  

Mas como vamos fazer essa transformação? Como obter a paz interior? Como vou me conhecer? 

Jesus, nos seus ensinamentos, apresenta de forma simples e objetiva que amando, perdoando, estudando, trabalhando no bem e orando, vamos conseguir sair no ostracismo e penetrar o profundo do nosso ser.

Jesus sempre será a nossa opção para vencer a nós mesmos, pois Ele disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim.” 

Que a paz seja nosso objetivo maior, não a paz isolada e fugitiva, mas a paz que nos liberta, que nos faz pessoas melhores. 

E que um dia possamos dizer como o fez Paulo de Tarso: “Eu não sei se estou no Cristo ou o Cristo está em mim”.

Paz dentro de nós, vai refletir na paz exterior e isso contamina as pessoas no bem, colaborando assim com a paz do mundo...

Um amigo espiritual

Intuição recebida por

Wagner Ideali

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