Nascer, crescer e morrer: numa visão, também,  espiritualista, trata-se de três fases distintas da existência humana,  cujas nuances podem ser diversas, dependendo de como conduzimos os processos envolvendo nossas decisões. Durante a infância, a participação dos pais se torna marcante sobre como iremos pautar as nossas atitudes e maneira de encarar a vida. Algumas crianças costumam aprender com os erros dos outros para não mais repeti-los. Outros, no entanto, nem se tocam para o aprendizado que podem absorver das experiências alheias, e assim continuam a agir pelo resto de suas vidas.

Após a passagem pelo sepulcro, o Espírito, despojado da vestimenta de carne, passa a interagir no Plano Espiritual com seu corpo etéreo (perispírito). O período entre uma reencarnação e outra é chamado de erraticidade e representa, por assim dizer, um tempo de reflexão, autocrítica e preparação para os desafios a serem enfrentados nas reencarnações futuras. A duração desse período, segundo a Doutrina Espírita, varia conforme a situação de cada espírito, podendo ser demasiadamente longa ou bem curta; uma espécie de ‘bate-volta’.


Concluímos que cada fase da vida humana é de suma importância e apresenta as suas características próprias para aquilo a que se propõe: aprendizado do ser espiritual, redenção e amadurecimento. Tudo ocorre oportunamente, do mesmo modo como o fruto que tem o tempo certo para o plantio, o cuidado e a colheita.


“Assim como para o operário o sol se levanta no dia seguinte, e começa uma nova jornada que lhe permite reparar o tempo perdido, também para o Espírito, após a noite do túmulo, brilhará o sol de uma nova vida, na qual poderá aproveitar a experiência do passado e as boas resoluções para o futuro.” (KARDEC, 2020, p. 62).


=========

Referência

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, tradução de Matheus Rodrigues de Camargo. 7ª reimp. jun. 2020 – Capivari/SP: Editora EME.


Roberto de Carvalho

Deixe seu Comentário