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Mensagem do dia
CAMINHO DA SABEDORIA A vida social, portanto, está ínsita no processo de evolução das criaturas, encarnadas ou não, já que ninguém consegue a realização espiritual seguindo a sós. Joanna de Ângelis
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Louvor de Natal

Publicada em: 24/11/2025 20:03 -

 

Quando vieste ao mundo, numerosos conquistadores haviam passado,

cimentando reinos de pedra com sangue e lágrimas.

Na retaguarda dos carros de ouro e púrpura, em que lhes fulgia a vitória,

alàstravam-se, como rastros da morte, a degradação e a pilhagem, a maldição

do solo envilecido e o choro das vítimas indefesas.

Levantavam-se, poderosos, em palácios fortificados e faziam leis de baraço

e cutelo, para serem, logo após, esquecidos no rol dos carrascos da

Humanidade.

Entretanto, Senhor, nasceste nas palhas e permaneceste lembrado para

sempre.

Ninguém sabe até hoje quais tenham sido os tratadores de animais que te

ofertaram esburacada manta por leito simples, e ignora-se quem foi o benfeitor

que te arrancou ao desconforto da estrebaria para o clima do lar.

Cresceste sem nada pedir que não fosse o culto àverdadeira fraternidade.

Escolheste vilarejos anônimos para a moldura de tua palavra sublime...

Buscaste para companheiros de tua obra homens rudes, cujas mãos calejadas

não lhes favoreciam os vôos do pensamento. E conversaste com a multidão,

sem propaganda condicionada.

No entanto, ninguém conhece o nome das crianças que te pousaram nos

joelhos amigos, nem das mães fatigadas a quem te dirigiste na via pública!

A História, que homenageava Júlio César, discutia Horácio, enaltecia

Tibério, comentava Virgílio e admirava Mecenas, não te quis conhecer em

pessoa, ao lado de tua revelação, mas o povo te guardou a presença divina e

as personagens de tua epopéia chamam-se “O cego Bartimeu”, «o homem de

mão mirrada», «o servo do centurião», «o mancebo rico», «a mulher

cananéia», «o gago de Decápolis», «a sogra de Pedro», «Lázaro, o irmão de

Marta e Maria»...

Ainda assim, Senhor, sem finanças e sem cobertura política, sem

assessores e sem armas, venceste os séculos e estás diante de nós, tão vivo

hoje quanto ontem, chamando-nos o espírito ao amor e à humildade que exemplificaste,

para que surjam, na Terra, sem dissensão e sem violência, o trabalho

e a riqueza, a tranqüilidade e a alegria, como bênção de todos.

É por isso que, emocionados, recordando-te a manjedoura, repetimos em

prece:

— Salve, Cristo! os que aspiram a conquistar desde agora, em si mesmos,

a luz de teu reino e a força de tua paz, te glorificam e te saúdam!...

 

Emmanuel

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