O espírito consciente, criado através dos milênios, nos domínios inferiores da natureza, chega à condição de humanidade, depois de haver pago os tributos que a evolução lhe reclama.

À vista disso, é natural compreendas que o livre arbítrio estabelece determinada posição para cada alma, porquanto cada pessoa deve a si mesma a situação em que se coloca.

Possuis o que deste.

Granjearás o que vens dando.

Conheces o que aprendeste.

Saberás o que estudas.

Encontraste o que buscavas.

Acharás o que procuras.

Obtiveste o que pediste.

Alcançarás o que aspiras.

És hoje o que fizeste contigo ontem.

Serás amanhã o que fazes contigo hoje.

Chegamos no dia claro da razão, simples e ignorantes, diante do aprimoramento e do progresso, mas com liberdade interior de escolher o próprio caminho.

Todos temos, assim, na vontade a alavanca da vida, com infinitas possibilidades de mentalizar e realizar.

O governo do Universo é a justiça que define, em toda parte, a responsabilidade de cada um.

A glória do Universo é a sabedoria, expressando luz nas consciências.

O sustento do Universo é o trabalho que situa cada inteligência no lugar que lhe compete.

A felicidade do Universo é o amor na forma do bem de todos.

O Criador concede às criaturas, no espaço e no tempo, as experiências que desejem, para que se ajustem, por fim, às leis de bondade e equilíbrio que O manifestam.

Eis por que permanecer na sombra ou na luz, na dor ou na alegria, no mal ou no bem, é ação espiritual que depende de nós.

 

Fonte:  Texto de Francisco Cândido Xavier.

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