Servidora de Jesus, Joanna de Ângelis, Espírito Amigo e Benfeitor, que por meio da mediunidade de Divaldo Pereira Franco tornou-se conhecida e reconhecida pela grande capacidade de ensinar, através de uma didática ímpar, dedicação exemplar e exemplo de amor para com Jesus, inspirando-nos a todos.
Suas magníficas obras literárias refletem suas conquistas morais, com uma intelectualidade capaz de transformar a grande escalada, o Opus Magna do alquimista, numa montanha tangível.
Apresenta-nos fartos conhecimentos e grande claridade sob pontos nos quais antes reinava a escuridão, aprofundando os conhecimentos sobre a psique, associada à imensidão de nossa amada Doutrina Espírita, lançou luz nas trevas da ignorância das criaturas humanas.
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Em entrevista para Katy Meira, no ano de 2000 na cidade de Nova Iorque, Divaldo apresentou a realidade da proposta da nobre Benfeitora nos múltiplos setores da humanidade, em especial, pela realidade da transformação do indivíduo na sua essência espiritual.
Divaldo esclarece:
“Então, a nova perspectiva que ela (Joanna de Ângelis) me desenha é de criar uma mentalidade capaz de não ficar apenas nos teoremas doutrinários, mas nas soluções comportamentais. Retirar o movimento espírita, que está encarcerado nas Casas Espíritas, para equacionar os problemas da criatura onde a criatura estiver. Levar a mensagem para mudar o mundo, através da mudança social, moral, econômica, porque, conforme Kardec, o Espiritismo tem a ver com todos os ramos da ciência, não apenas da ética moral da filosofia, mas também da psiquiatria, do comércio, da indústria, dos relacionamentos humanos, dos direitos humanos. Nós vamos colocar as bases da doutrina no pensamento social para mudar a sociedade Este é o novo desafio.” (6)
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Reencarnações de Joanna de Ângelis
Juana Inés de la Cruz, Juana de Asbaje
No ano de 1969 em uma viagem ao México para o Congresso Pan-americano de Espiritismo, Divaldo Franco, por inspiração de Joanna de Ângelis, se aproxima de um jovem engenheiro para pedir informações sobre um lugar chamado San Miguel Nepantla, que se prontificou a mostrar o lugar para Divaldo.
Quando lá chegaram, encontraram uma antiga construção dedicada a Sóror Juana Inés de la Cruz, considerada uma grande poetisa da língua hispânica. Foi neste mesmo lugar que ocorreu a revelação da Mentora espiritual a Divaldo, a respeito de sua identidade numa de suas reencarnações. Em seguida, foram visitar o Monastério San Jerónimo, onde Juana serviu até sua desencarnação. Nesta oportunidade, tomaram conhecimento de que Sóror Juana era seu nome religioso, e seu nome civil Juana de Asbaje. (1)
Primeira feminista do mundo latino-americano
Era uma menina mestiça, muito amável, de uma inteligência privilegiada; logo aos 12 anos foi convidada para servir como dama de companhia da Rainha. A inteligência era brilhantíssima. Ela teve discussão com vários sábios, espontaneamente, aos 15 anos, e se tornou a primeira feminista do mundo latino-americano. Então veio a tendência religiosa e ela foi para uma ordem muito austera, mas era frágil e não agüentou. Foi para outra ordem e ali então recebeu o nome de Sóror Juana Inés de la Cruz. Tornou-se uma poetisa de grande nome, uma trabalhadora do bem e gerou uma animosidade muito grande com a Abadessa, porque ela possuía, nessa época:
- 5 mil livros,
- Mapas,
- Escrevia canções,
- Teatro…
E a Abadessa achou que aquilo era vaidade e tomou-lhe tudo. Ela então, com o próprio sangue, escreveu um depoimento dizendo que renunciava a tudo, menos ao direito da mulher ter muito valor, porque a mulher à época era muito subestimada, e ela disse que a mulher era realmente uma emissária de Deus.
Criticada, porque falava de ciência, ela dizia:
– “Eu não vejo por que, pois quando vou à cozinha e vou colocar sal na panela tenho que entender de química; quando olho para o céu, tenho que entender de astronomia”, fez uma defesa muito bonita.
E desencarnou quando uma onda de peste tomou conta da Cidade do México. Ela cuidou dos pestosos e contaminou-se. (7)
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Sóror Joana Angélica de Jesus
No sesquicentenário da independência do Brasil, Joanna de Ângelis, revela fatos de sua última reencarnação. Relata ter participado das lutas libertárias do Brasil, na cidade do Salvador, Bahia, e que viveu no convento da Lapa como Joana Angélica de Jesus. Pediu a Divaldo que fosse até lá, para lhe revelar as memórias desta sua última existência na Terra. (1)
Filha de uma família abastada, aos vinte anos de idade ingressou no convento da Lapa, no dia 18 de maio de 1783, como franciscana, tornando-se irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição da Lapa.
Depois do retorno de João VI a Portugal, em abril de 1821, as cortes portuguesas exigiram a partida de D. Pedro com a pretensão de recolonizar o país. As notícias repercutiram como uma declaração de guerra, provocando tumulto e grandes manifestações.
Ataque ao convento das freiras da Lapa
Em janeiro de 1822, uma nova Junta de Portugal foi eleita, apresentando o General lusitano Inácio Luiz Madeira de Melo, para comandante das Armas da Província.
Em um ofício, o General Madeira ordena o ataque às casas particulares e até ao convento das freiras da Lapa.
No dia 23 de Fevereiro de 1822, os soldados arrebentaram a porta do Convento a machadadas. Joana, portadora de grande fibra moral, característica dos Espíritos elevados, se coloca na frente dos soldados, dizendo que ali era uma casa de oração, a casa de Jesus, e que ninguém iria invadir a não ser que passassem sobre seu cadáver. Indiferentes às súplicas da Abadessa, os soldados invadiram o Convento assassinando Joana com 3 golpes fatais. No entanto, durante o tempo em que Joana tentava impedir a entrada dos soldados exclamando por compaixão, as outras irmãs do Convento, previamente orientadas pela Abadessa, conseguiram fugir do ataque dos agressores através de uma passagem secreta, salvando-se todas.
Ela ofereceu sua vida para defesa daquelas que estavam sob sua proteção e cuidados.
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Joana de Cusa
Em sua terceira viagem à Roma, no ano de 1978, Divaldo Franco acompanhado do grande amigo Nilson de Souza Pereira, fizeram uma visita ao Coliseu guiados pela Benfeitora Joanna de Ângelis, que lhes descrevia com riqueza de detalhes sobre a vida dos cristãos primitivos martirizados no grande circo como mártires do Cristianismo nascente. Nesta oportunidade, a Benfeitora destaca o ponto exato da morte da personagem de Joana de Cusa e descreve relatos da vida desta mártir com tanta minúcia, que Divaldo teve a certeza desta revelação, isto é, que Joanna de Ângelis havia sido Joana de Cusa, e que morrera no dia 27 de Agosto, mesmo dia em que faziam a visita ao circo romano. (1)
A vida de Joana de Cusa, tão bem descrita na obra Boa Nova, psicografada por Francisco Cândido Xavier e o Espírito Humberto de Campos (2), nos revela que ela fora uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, altamente colocada na sociedade de Cafarnaum, era consorte de Cusa, intendente de Ântipas.
Joana e sua passagem com Jesus Cristo
Entre a multidão que acompanhava Jesus nas pregações do lago, ela estava lá, possuidora de verdadeira fé e nobreza de caráter, e que se vestia de forma simples a fim de não atrair a atenção para si.
Joana tentava apresentar ao marido a sua nova crença, nunca conseguindo êxito. Trazia muitos dissabores e angústias na sua intimidade. Numa ocasião em que Jesus descansava na casa de Simão, ela procurou o Mestre para pedir conselhos, relatando-lhe seus padecimentos com o marido.
Após ouvir-lhe atenta e amorosamente, Jesus ponderou:
“- Joana, só há um Deus, que é o Nosso Pai, e só existe uma fé para as nossas relações com o Seu amor. Todos os templos da Terra são de pedra; eu venho, em nome de Deus, abrir o templo da fé viva no coração dos homens. Entre o sincero discípulo do Evangelho e os erros milenários do mundo, começa a travar-se o combate sem sangue da redenção espiritual. Agradece ao Pai o haver-te julgado digna do bom trabalho, desde agora. Teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreender-te-á um dia. Servindo-o com amorosa dedicação, estarás cumprindo a vontade de Deus. Sê fiel a Deus, amando o teu companheiro do mundo, como se fora teu filho. Deus não trava contendas com as criaturas e trabalha em silêncio, por toda criação, Vai!…”
Joana de Cusa experimentava um brando alívio no coração, e devolvendo a Jesus um olhar de carinhoso agradecimento, ainda ouviu suas últimas palavras:
“- Vai, filha!… Sê fiel!”
Retornou ao lar como se o ensinamento do Mestre estivesse agora gravado indelevelmente na sua alma.
Procurou esquecer as características inferiores do marido, para observar o que possuía ele de bom. Mais tarde dois filhos vieram lhe enriquecer os dias.
Nobre dama de Cafarnaum
As perseguições políticas desabam sobre a existência do seu companheiro. Joana mantinha-se firme, e ele perdendo o prestígio envolveu-se em dívidas insolváveis, amargurado enfermou-se pelas moléstias que lhe verminaram o corpo, voltando ao Plano Espiritual.
Premida pelas necessidades mais duras, a nobre dama de Cafarnaum procurou trabalho para se manter com os filhinhos que Deus lhe confiara. Algumas amigas lhe admoestaram pela atitude. Joana, no entanto, esclareceu de que Jesus igualmente havia trabalhado calejando as mãos na modesta carpintaria, não desanimou.
Intensas perseguições aos cristãos
No ano de 68 d.C., as perseguições aos cristãos tornaram-se intensas. Eram presos e jogados às feras uns, queimados vivos para servirem de tochas humanas outros, torturados outros tantos mais, a fim de que renegassem Jesus e voltassem a professar o politeísmo.
Entre esses mártires, se encontra uma velha discípula do Senhor amarrada ao poste para ser queimada viva, ladeada por um de seus filhos. Convicta de que valeria a pena morrer para viver o reino de Deus prometido por Jesus, ela ouve as queixas do seu filho que ainda não compreendia as verdade do Cristo, e que por isso, lhe dirige estas palavras entre lágrimas de desespero:
“- Repudia a Jesus, minha mãe!… Não vês que nós perdemos?! Abjura!… por mim, que sou teu filho!…”
Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante de lágrimas.
“- Abjura!”
Pela sua mente, passam rapidamente as cenas de sua juventude, o lar risonho e festivo, os primeiros anos do casamento, os dissabores e desgostos domésticos, as alegrias da maternidade, as lutas, a viuvez, as necessidades mais duras.
Ante os apelos desesperados do filhinho, lembra de Maria, que também fora mãe, que assistira Jesus ser crucificado. Por fim, acode-lhe à memória, a tarde do encontro memorável com o Mestre e Suas palavras de despedida:
“- Vai filha! Sê fiel!”
Então, possuída de força sobre-humana, a viúva de Cusa exclama firmemente:
“- Cala-te meu filho! Acima de toda as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a Deus.”
Sentia as labaredas lamberem-lhe o corpo, quando os algozes da mártir lhe perguntam:
“- O teu Cristo soube apenas ensinar-te a morrer?”
Concentrando as forças para murmurar, ela redargui:
“- Não apenas a morrer, mas também a vos amar!”
E sentindo a mão consoladora do Mestre a lhe tocar os ombros, escutou a voz inconfundível do Divino Pastor:
“- Joana, tem bom ânimo! Eu aqui estou!”
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Clara de Assis
Noutra oportunidade, quando Divaldo Franco viajava à Itália, Joanna de Ângelis lhe pediu que fosse visitar a tumba de Francisco de Assis, na cidade de Assis. Lá chegando, através das mãos abençoadas de mediunidade de Divaldo, a Benfeitora psicografa uma mensagem intitulada “Êmulo de Jesus”. No transcorrer da psicografia, o médium nota que o Espírito de Joanna de Ângelis se transfigura, e quando a transmissão da mensagem se encerra, ela pede que ele vá visitar o convento de Clara de Assis.
No convento, sob inspiração da Benfeitora, Divaldo fala em italiano com a monja que lhe atende à porta, e ela emocionada, não só permite a sua entrada como lhe leva até o corpo intacto da sorella Clara de Assis.
Neste momento, atônito, Divaldo olha para a mentora Espiritual que ainda mantinha leve transfiguração, dá-se conta de que Joanna de Ângelis havia sido Clara de Assis! (1)
Abastada e nobre família dos Offreducci
Quando, no século XII, o Sol de Assis brilhou entre os homens ao reencarnar Francisco de Assis, Joanna retorna à Terra novamente tomando vestes femininas, agora como Clara. Filha de Hortolana e de Favarone, nasceu no ano de 1193 na abastada e nobre família dos Offreducci.
Sua mãe era uma mulher de muita fé e, desde cedo, Clara desenvolveu grande compaixão pelos pobres. Por vezes, se privava do próprio alimento para dá-lo aos famintos.
Como as demais jovens do seu tempo, ela ouviu falar a respeito de Francisco, de suas pregações, do seu carisma. Segundo seu biógrafo Tomás de Celano, em companhia de apenas uma pessoa de confiança da família, a jovem deixava a casa paterna para encontrar secretamente o homem de Deus, cujas palavras pareciam chamas, e cujas obras superavam as possibilidades humanas. (4)
Servidora de Jesus
Francisco, embora tendo percebido a vocação de Clara, respeitou o tempo da sorella, e aguardou que a decisão partisse dela, o que de fato acabou ocorrendo. No momento em que Clara, desejosa de servir a Jesus nos moldes franciscanos, tomou coragem, fugiu de casa, abandonando o noivado marcado e toda projeção realizada pelos seus familiares, indo ao encontro dos frades na Igreja de Santa Maria da Porciúncula.
Fez os votos de pobreza, castidade e obediência. Francisco cortou-lhe os cabelos, à semelhança de um rito de iniciação. Embora as tentativas de seus parentes para levá-la de volta ao lar, utilizando-se de força física algumas vezes, nada a demoveu do seu propósito de servir e permanecer fiel a Jesus.
Ela se fixou na Igreja de São Damião, e em breve tempo atraiu, pelo seu exemplo, outras jovens desejosas de levar uma vida semelhante. Sua coragem foi demonstrada em alguns momentos de perigo para a cidade, chegando a comparecer, com suas companheiras, frente ao conquistador que sitiara Assis, Vitale d´Anversa, para pedir misericórdia, demonstrando pelo exemplo as ações dignificantes aprendidas no Evangelho de Jesus. O ato fez com que o capitão desistisse do seu intento, e o exército foi dispersado deixando a cidade poupada.
Curas milagrosas
À Clara de Assis são atribuídas várias curas. O próprio Francisco a ela enviava casos de obsessão e de problemas físicos graves, todos solucionados com preces e toque de mãos. As luzes irradiavam do seu magnetismo puro, capazes de promover o alívio e muitas curas aos necessitados que a procuravam.
Clara desencarnou aos sessenta anos de idade, no dia 11 de agosto de 1253, deixando uma existência de luz ladeada pelo “pobrezinho” de Deus, que pôde viver os ensinamentos de Jesus quando seus dias de humanidade.
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Um Espírito Amigo
Na década de quarenta, especificamente no dia 5 de Dezembro de 1945, numa comunicação mediúnica, o Espírito Manoel da Silva que acompanhava Divaldo recebeu a informação de que iria reencarnar e, que a partir dali o médium receberia orientações de um Espírito amigo. (1)
Já no ano de 1956, o Espírito Amigo seleciona algumas mensagens para serem enviadas à Revista O Reformador. A assinatura das mensagens de “um Espírito Amigo” também estavam presentes na codificação, nas obras básicas do Espiritismo.
Allan Kardec
Quando as vozes do infinito ressoaram por toda Europa e América, os Espíritos que faziam parte da equipe liderada pelo Espírito de Verdade nos apresentavam o Consolador Prometido, no ano de 1857, através das lições contidas em o Livro dos Espíritos, obra codificada por Allan Kardec, contendo perguntas e respostas. Respostas estas, dos Espíritos Benfeitores da falange de Jesus, que nos apresentam luzes para a vitória sobre as trevas das paixões humanas.
No Evangelho segundo Espiritismo, encontramos duas mensagens assinadas por um Espírito Amigo: no Capítulo IX, item 7. “A paciência” e no capítulo XVIII, item 15. “Dá-se ao que tem e retira-se ao que não tem”. Da leitura de seus textos no Evangelho, conseguimos identificar a linguagem e a forma literária da nobre Benfeitora, que por sua vez, psicografou inúmeras obras através de Divaldo Franco, agora como Joanna de Ângelis.
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Dentre as múltiplas obras psicografadas através da confiante mediunidade de Divaldo, Joanna de Ângelis materializa à humanidade palavras capazes de consolar a alma nos diversos conflitos existenciais, que todos somos convocados durante a existência carnal.
Estas obras da Série Psicológica, composta por 16 livros, são estudadas em muitas Universidades que consideram a relevância científica do seu conteúdo, para o aperfeiçoamento dos alunos na área do estudo da psique. São alunos de:
- Psicologia, Medicina, Espiritualidade e outros
Convidados ao auto despertamento e à promoção de revelações profundas através de um estudo sério e metódico para entendimento da realidade do ser espiritual e suas complexidades, com destaque na harmonia do eixo ego-self e na conquista do Espírito, que no avançar das suas experiências poderá iluminar sua consciência com as luzes puras e infinitas deste Self, atingindo o estado luminoso que a todos nós está reservado.
Espírito Amigo, servidora humílima do Cristo, Espírito maternal e também aquela que inspira a Humanidade através de seus exemplos.
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Joanna e a Mansão do Caminho
Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar, reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu da Bahia, no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo de, redimindo os antigos cristãos, criar uma experiência educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa comunidade, realmente cristã, nos dias atuais.
Espíritos gravemente enfermos, não necessariamente vinculados aos seus orientadores encarnados, viriam em condições de órfãos, proporcionando oportunidade de burilamento, ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando das injunções cármicas mais dolorosas e avançando na direção de Jesus.
Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros da futura Obra.
Francisco de Assis
Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse os seus planos e auxiliasse na concretização dos mesmos, no Plano Material.
O Pobrezinho de Deus concordou com a Mentora e se prontificou a colaborar com a Obra, desde que nessa Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo, ou negada a Caridade aos Filhos do Calvário, nem se estabelecesse a presunção, que é vérmina a destruir as melhores edificações do sentimento moral.
No livro de Ana Landi (9), biografia de Divaldo Franco, apresenta que: “a programação fora estabelecida por São Francisco séculos antes da criação da Mansão do Caminho. A obra de Salvador seria ainda o que a mentora chamou de reflexo imperfeito de algo já existente em outro plano.”
Atualmente na espiritualidade, Francisco e Joanna, são mentores na colônia Redenção, comunidade que reúne Espíritos desencarnados para esclarecimento e socorro, como consta na obra, Além da morte, de Divaldo Franco e Manoel Philomeno de Miranda. (10)
Concretização dos planos de Joanna de Ângelis
Quase um século foi passado, quando os obreiros do Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio especial pela psicosfera conturbada da região escolhida, onde seria construída a Mansão do Caminho, nome dado em alusão à Casa do Caminho dos primeiros cristãos.
Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando em lugares diversos, em épocas diferentes, com instrução variada e experiências diversificadas para, aos poucos, e quando necessário, serem “chamados” para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade. Nem todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem evangélica, solidários e vigilantes, ligados ao trabalho comum.
A Instituição crescendo sempre comprometida a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações, os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio.
Vibração de espiritualidade
Graças às atividades desenvolvidas, tanto no plano material como no plano espiritual, com a terapia de emergência a recém-desencarnados e atendimentos especiais, a Mansão do Caminho adquiriu uma vibração de espiritualidade que suplantas humanas vibrações dos que ali residem e colaboram.
Na mensagem recebida por Francisco Xavier, do dia 03 de Outubro de 1950, pelo espírito Francisco Xavier, direcionada para Divaldo Franco, encontramos o incentivo a obra, dizendo:
“Toda expressão de amparo aos nossos semelhantes é de nosso apostolado. A escola, o abrigo, o templo da fé, a casa do trabalho, a assistência aos sofredores, o asilo aos inválidos para a luta física e a proteção às criancinhas ao sol do Evangelho são faces do nosso ministério que não podemos esquecer.
Que outros discutam à frente do Cristo, que outros permaneçam no país do entretenimento, colhendo flores passageiras para a curiosidade leviana ou insatisfeita. Cada qual se sintoniza com as situações a que confia o próprio coração. Mas que o serviço próximo com Jesus por norma sublime seja o nosso motivo de cada hora.”