“Minha paz vos dou, mas não vô-la dou como o mundo a dá. Não se turbe vosso coração. No mundo sentireis aflição. Não se preocupe, Eu Venci o mundo.”



Meus amigos, o que temos na jornada pela matéria, são desafios. Temos dificuldades em ver que a experiência material serve para elevar o padrão de percepção sobre nós mesmos, que favorece a aquisição de maiores habilidades, recursos e conhecimentos, propiciando sermos cada vez mais maduros.


A maturidade é o conjunto de experiências acumuladas, conhecimentos adquiridos e nível de consciência, somados.


A experiência favorece aprender muito mais do que se vivêssemos na teoria. Assim se dá quando colocamos em prática, conhecimentos já introjetados mentalmente, mas que precisam das experiências para serem plenamente incorporados. Da mesma forma, a experiência material favorece esta apropriação do conhecimento ao espírito encarnado, viajor pelas existências no mundo físico, no afã de agregar a paz e harmonia em seu ser, como resultado do trabalho executado ao longo de tantas e repetidas vindas ao mundo material. 


Como perdemos o referencial espiritual, ao entrarmos na vibração da matéria densa, no mergulho no corpo físico, passamos a ter o referencial deste plano, o da vida na material. Isso dificulta grandemente, para a grande maioria das pessoas deste nível de consciência, perceber além do físico. Isso explica o motivo de várias pessoas duvidarem se o que conhecem da espiritualidade, seria verdadeiro ou não. Essa falta de segurança sobre a compreensão da vida e de como ver o mundo material, espiritual e tudo o que podermos compreender sobre nós mesmo, representa uma baixa convicção sobre o sentido da vida e o propósito de estarmos no mundo.


Cada experiência vivida traz aprendizados, que podem ou não ser aproveitados em profundidade. Para ser mais proveitoso, poderíamos ter em mente a necessidade de abertura ao que é proposto pelas dificuldades do caminho. Sem abertura, ficamos renitentes no "mais do mesmo" e desta forma, mudar fica muito mais difícil. 


Se lutamos contra as dificuldades de uma determinada experiência, sem dar atenção ao aprendizado, poderemos perder a oportunidade de crescimento e evolução. Por mais difícil que seja o que passamos, existe sim um aprendizado contido nestes momentos de dificuldades.


Portando, tal experiência difícil poderá ser encarada como uma grande oportunidade.


Não aprendemos somente nas escolas e universidades, aprendemos e muito na vida. Uma experiência vivenciada plenamente, com abertura ao aprendizado, pode trazer momentos ricos e fabulosos para a aquisição de luz interior, harmonia no campo de energia pessoal e consciência profunda sobre si mesmo. 


Para bem aproveitar os momentos que sucedem ao longo de nossa vida, precisamos de abertura, que favoreceria compreender o que chaga, não como castigo ou pagamento, mas como oportunidade de aprendizado. Sem abertura, ficamos presos nos modelos de pensamentos e zonas de segurança indefinidamente.


O que quero dizer sobre abertura, é a forma diferente que cada um pode procurar pensar, entender e ver, além do que acredita ser o certo ou errado. 


O nível de consciência vem através das experiências sucessivas. Está ligado à forma como vejo o mundo, me vejo, vejo as pessoas e as relações estabelecidas. Nível de consciência baixo me leva para uma relação mais com o umbigo próprio, sendo eu o centro do universo. Nível de consciência elevado me leva a uma compreensão coletiva e mais ampla.


As características cada um, com suas particularidades e diferenças ao infinito, propiciam o enfrentamento mais ou menos fácil dos desafios do dia-a-dia. 


Meu trabalho visa dar mais clareza e discernimento para tais enfrentamentos, buscando em si mesmo o desenvolvimento do nível de consciência, do conhecimento, para que as experiências sejam aproveitadas com o máximo de capacidade, gerando em si mesmo, mudanças tão desejadas.


Nos momentos de tormenta, dificuldade e até mesmo desespero, ligue-se em nosso querido amigo Jesus, com muita convicção, com a certeza de que receberás energias de superação. Ele venceu o mundo, sabe que vivemos aflições, também sabe o que passamos na existência. Cada situação tem um sentido profundo e significativo, uma razão, um motivo. Neste momento, poderemos não conhecer na totalidade o “por quê”, mas certamente conhecemos o “para quê” passarmos por tudo o que passamos.


Se tiver alguma dúvida do seu “para quê”, reflita, medite, ore, esteja com atenção voltada para os amigos do invisível que te acompanha a cada passo.


Por Ricardo Seixas

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