Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.” – Romanos, Cap. 7, v, 19;

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” – 1Coríntios, Cap. 10, vers. 23         

“AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.” – 1 Coríntios, Cap. 13, vers. 1

“Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência.” – Romanos, Cap. 9, versículo 8

“A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens” –  Romanos, Cap. 12, versículo 17

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” – Romanos, Cap.12, versículo 21

“Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice.” – 1 Coríntios, Cap. 11, vers. 28

“Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados”. 1Coríntios, Cap. 11, vers. 31    

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” – 1 Coríntios, Cap. 13, vers. 11.

“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.” – 2 Coríntios, Cap. 12, vers. 7

“Porque quando estou fraco então sou forte” – 2 Coríntios, Cap. 12, vers. 10.

“Examinai tudo. Retende o bem.”– 1Tessalonicenses, Cap. 5, vers. 21.

“A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios; conserva-te a ti mesmo puro.” – 1Timóteo, Cap.5, vers. 22.       

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. – 2 Timóteo, Cap. 4, vers. 7.

“Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta.” – Hebreus, Cap. 12, vers.1.

No Livro: “Paulo e Estevão“, na Segunda parte, cap. 7 (As Epístolas), p. 528-529, Emmanuel nos conta porque Paulo teve a ideia de escrever as suas cartas. Onde quer que o apóstolo estivesse sempre chegavam emissários das igrejas por ele fundadas, portadores de assuntos urgentes, que solicitavam a presença de Paulo, na localidade, para resolver conflitos ali existentes, porque os israelitas não toleravam a superioridade de Jesus sobre Moisés, e, se consideravam o Cristo como profeta da raça, não o suportavam como Salvador.

Evidentemente, ele não podia atender a todos, pois os deslocamentos, de uma cidade para outra, eram demorados e nem sempre os dedicados discípulos, Silas e Timóteo, estavam disponíveis para substituí-lo. E, também, aos poucos, compreendeu que não bastava enviar emissários. Os pedidos choviam de todos os sítios por onde perambulara, levando as alvíssaras da Boa Nova. Os irmãos, carinhosos e confiantes, contavam com a sua sinceridade e dedicação, compelindo-o a lutar intensamente. Sentindo-se incapaz de atender a todas as necessidades ao mesmo tempo, o abnegado discípulo do Evangelho, valendo-se, um dia, do silêncio da noite, quando a igreja se encontrava deserta, rogou a Jesus, com lágrimas nos olhos, não lhe faltasse com os socorros necessários ao cumprimento integral da tarefa.

“Terminada a oração, sentiu-se envolvido em branda claridade. Teve a impressão nítida de que recebia a visita do Senhor. Genuflexo, experimentando indizível comoção, ouviu uma advertência serena e carinhosa:

—         Não temas — dizia a voz — prossegue ensinando a verdade e não te cales, porque estou contigo.

O Apóstolo deu curso às lágrimas que lhe fluíam do coração. Aquele cuidado amoroso de Jesus, aquela exortação em resposta ao seu apelo, penetravam-lhe a alma em ondas cariciosas. A alegria do momento dava para compensar todas as dores e padecimentos do caminho. Desejoso de aproveitar a sagrada inspiração do momento que fugia, pensou nas dificuldades para atender às várias igrejas fraternas. Tanto bastou para que a voz dulcíssima continuasse:

—         Não te atormentes com as necessidades do serviço. É natural que não possas assistir pessoalmente a todos, ao mesmo tempo. Mas é possível a todos satisfazeres, simultaneamente, pelos poderes do espírito.

Procurou atinar com o sentido justo da frase, mas teve dificuldade íntima de o conseguir.

Entretanto, a voz prosseguia com brandura:

– Poderás resolver o problema escrevendo a todos os irmãos em meu nome; os de Boa vontade saberão compreender, porque o valor da tarefa não está na presença pessoal do missionário, mas no conteúdo espiritual do seu verbo, da sua exemplificação e da sua vidaDoravante, Estevão permanecerá mais conchegado a ti, transmitindo-te meus pensamentos, e o trabalho de evangelização poderá ampliar-se em benefício dos sofrimentos e das necessidades do mundo.

O dedicado amigo dos gentios viu que a luz se extinguira; o silêncio voltara a reinar entre as paredes singelas da igreja de Corinto; mas, como se houvera sorvido a água divina das claridades eternas, conservava o Espírito mergulhado em júbilo intraduzível. Recomeçaria o labor com mais afinco, mandaria às comunidades mais distantes as notícias do Cristo.

De fato, logo no dia seguinte, chegaram portadores de Tessalônica com notícias desagradabilíssimas. Os judeus haviam conseguido despertar, na igreja, novas e estranhas dúvidas e contendas. Timóteo corroborava com observações pessoais. Reclamavam a presença do Apóstolo com urgência, mas este deliberou pôr em prática o alvitre (conselho/recomendação) do Mestre, e recordando que Jesus lhe prometera associar Estevão à divina tarefa, julgou não dever atuar por si só e chamou Timóteo e Silas para redigir a primeira de suas famosas epístolas.

Assim começou o movimento dessas cartas imortaiscuja essência espiritual provinha da esfera do Cristo, através da contribuição amorosa de Estevão — companheiro abnegado e fiel daquele que se havia arvorado (colocado), na mocidade, em primeiro perseguidor do Cristianismo.

Percebendo o elevado espírito de cooperação de todas as obras divinasPaulo de Tarso nunca procurava escrever só; buscava cercar-se, no momento, dos companheiros mais dignos, socorria-se de suas inspirações, consciente de que o mensageiro de Jesus, quando não encontrasse no seu tono (disposição/atitude) sentimental as possibilidades precisas para transmitir os desejos do Senhor, teria nos amigos instrumentos adequados.

Desde então, as cartas amadas e célebres, tesouro de vibrações de um mundo superior, eram copiadas e sentidas em toda parte. E Paulo continuou a escrever sempre, ignorando, contudo, que aqueles documentos sublimes, escritos muitas vezes em hora de angústias extremas, não se destinavam a uma igreja particular, mas à cristandade universal. As epístolas lograram êxito rápido. Os irmãos as disputavam nos rincões (recanto, lugar afastado) mais humildes, por seu conteúdo de consolações, e o próprio Simão Pedro, recebendo as primeiras cópias, em Jerusalém, reuniu a comunidade e, lendo-as, comovido, declarou que as cartas do convertido de Damasco deviam ser interpretadas como cartas do Cristo aos discípulos e seguidores, afirmando, ainda, que elas assinalavam um novo período luminoso na história do Evangelho.”

(Trecho extraído do Livro: “Paulo e Estevão“, Espírito Emmanuel, na Segunda Parte, Cap. 7, denominado “As epístolas”, p. 528-530)

Na Bíblia Sagrada, as Epístolas de Paulo são as seguintes, segundo a ordem existente no Novo Testamento:

1. ROMANOS

2. PRIMEIRA CORÍNTIOS

3. SEGUNDA CORÍNTIOS

4. GÁLATAS

5. EFÉSIOS

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