“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai, senão por mim”.
Jesus
O Espiritismo é um divisor de águas na vida de uma pessoa que o adotou como filosofia de vida.
Quando nós andávamos pela vida limitados às três dimensões, nossos valores normalmente eram desenvolvidos somente no que sensibilizava nossos cinco sentidos.
Sempre os nossos comportamentos eram norteados pelos instintos ou pelo pensamento lógico dedutivo, sem muito alcance extrassensorial, percebendo apenas o que está no nosso entorno, valores absorvidos pelas filosofias materialistas, ou a ciência clássica, muitas vezes trabalhadas por pessoas dogmáticas, frias e com objetivos puramente materiais e imediatistas, sem um alcance moral ou humano mais profundo.
No período em que vivíamos uma realidade material, ou de superficial vivência das realidades extra físicas, podemos dizer que até tínhamos comportamentos éticos e equilibrados em função de conquistas anteriores, nas vidas passadas, mas muito limitados, pois estavam sempre esbarrando em comportamentos egóicos, entre outros, que oferecem ao ser apenas uma sensibilidade superficial perante a vida, pois, essa se limitava ao túmulo, quando não a um céu bucólico ou inferno injusto, bem como uma visão muito limitada de um deus vingativo.
No entanto, também podemos perceber, outros sem qualquer visão ética ou de fundo moral, pois estão baseados em sistemas religiosos superficiais, em seus conceitos, preferindo seguir suas paixões, vontades ilusórias de um prazer momentâneo e breve, buscando sempre o imediatismo da vida, encoberto por um paraíso imaginário.
Com o advento da Boa Nova, os conceitos espirituais de vida após a morte e retorno a vida física, podemos ter agora a vida pautada em valores eternos, respeitando e valorizando a vida física, mas sempre buscando os valores maiores da espiritualidade, sentimentos, pensamentos e ações nobres.
A transitoriedade da vida física tem agora um valor relativo.
Os ensinos de Jesus agora iluminam nossa alma de forma mais clara, real e profunda. Busca-se a fé viva e racional para obtermos a esperança no que está por vir, e ter a caridade como norma básica do nosso dia a dia, portanto de nossas vidas.
Podemos viver cada dia, aprender a nos conhecer. Trabalhar no bem, pautarmos nossa vida na luta incansável para melhorarmos de dentro para fora. Refletir sobre a vida após a morte, depois o retorno à vida física.
O contato com os que partiram, entre outras realidades que não tínhamos, o entendimento adequado, agora são princípios que a doutrina nos oferece, para uma nova forma de enxergar a vida e vivê-la profundamente.
A Doutrina Espírita em nossas vidas é sem dúvida um marco a ser pensado e vivido intensamente.
Se analisarmos as nossas vidas antes e depois do espiritismo, que foi adotado profundamente em nossa alma, verificaremos que não somos espíritos de luz, mas estamos sim no caminho, apesar dos tropeços e dificuldades. Estamos com um sopro divino dentro de nós que nos encoraja e ajuda a refletir e vencer os desafios.
Podemos perceber que os ensinos do Mestre estão profundamente inseridos nos conceitos doutrinários, assim: Os princípios da Boa Nova precisam ser vividos intensamente em nossos corações, nos nossos pensamentos, e nos nossos atos, para ser assimilado e enriquecer de luz, as nossas vidas…
Seguir o ensino do Mestre Jesus que nos diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai, senão por mim”.
Um amigo