O que podemos dizer sobre o que é ou não necessário passar na existência material? Você já pensou sobre isso? Teriam os mentores e guias espirituais planilhas indicando as experiências que “deveríamos” passar? Seria um determinismo? Seria um castigo, uma cobrança? Como poderíamos ver este tema de uma maneira que possa ajudar a compreender melhor?


Na vida encontramos uma série de situações, desde o ventre de nossa mãe, na passagem do ventre materno para esta realidade do mundo material, seguindo até o último dia de suspiro neste corpo. Sabemos muito bem que somos espíritos, que estamos numa jornada nesta existência com intenções de evoluir na compreensão de nós mesmos, de nos libertarmos das amarras do passado, de limparmos de nosso campo mental, de memória, o que não serve mais. Cabe lembrar que equivocadamente muitos dizem que tem um espírito, repensar esta colocação seria uma forma de dar atenção ao que importa, em ti mesmo, você que lê, que ouve, que sente, pensa, age, você é espírito.


As experiências que encontramos na existência são as únicas formas de despertar a necessidade de uma mudança, a partir delas mudar a maneira de pensar, reformular como lidamos com determinadas situações, aprender a lidar com as emoções, fazer diferente do que já vínhamos agindo. Somos sacudidos em alguns momentos da vida. A intenção é clara, despertar para o que não vemos em nós mesmos. Não podemos precisar quanto tempo leva no total para mudarmos qualquer tipo de comportamento, principalmente aqueles que são oriundos de conteúdos inconscientes, são nossos, mas não temos acesso ao que origina tais atitudes. São conteúdos importantes que serão trabalhados em algum momento de nossa existência, objetivando mudanças e desenvolvimento para um nível de consciência maior. 


Experiências na vida material são todas as situações que vivemos. Algumas mais outras menos, nos farão despertar para habilidades e competências necessárias a serem aprendidas e assim lidarmos melhor com os desafios que estão envolvidos nestas mesmas situações. Defrontados por incômodos, num primeiro momento buscamos a solução para resolver as problemáticas e anularmos o que nos tira da zona de segurança e conforto. Procuramos viver com tranquilidade. Justamente por incomodar, estas situações,  são as que nos fazem sair do lugar e irmos em busca de soluções. Como somos ainda seres com baixo nível de consciência, não conseguimos compreender as necessidades de mudanças, daí vem os instrumentos que a vida nos proporciona para o despertar de uma nova consciência. Se vivêssemos em berço esplêndido, sairíamos da reencarnação da mesma forma como chegamos. 


Podemos até questionar a possibilidade de existir um caminho mais fácil, sem tanta complicação, sem dores e sofrimentos. A resposta seria afirmativa, se tivéssemos um nível de consciência e maturidade mais abrangentes que pudessem propiciar uma compreensão clara sobre o que aprender. Tais aprendizados promovem uma melhor compreensão sobre a vida, as relações interpessoais e a nós mesmos. A diferença entre mudar pela dor ou pelo amor é o nível de consciência.   


Se não fizermos uma correlação entre dor/sofrimento com crescimento pessoal, não faria sentido nenhum a dor na vida de ninguém. As dificuldades acontecem no caminho por serem geradas por nós mesmos, somos responsáveis pelo que criamos. Se é assim, podemos ter uma visão de que nada acontecesse em tua vida sem que seja criado por você, sejam situações maravilhosas ou muito ruins. As experiências ruins estão em sintonia com nossa necessidade de crescimento, com nossa frequência, como consequência de nossas próprias atitudes, é o resultado possível, é uma questão de ação e reação. Os bons momentos, muito desejados, são construções realizadas ao longo do tempo, são conquistas. Vamos construir mais coisas boas? Essa construção depende da forma como você lida com a vida, com você e com o mundo ao seu redor.


Por exemplo, se for necessário aprender algo sobre o tema agressividade, experiências com esse teor vibratório estarão no nosso caminho. Isso significa que, temos algo que nos liga na energia da agressividade, atraindo, portanto, situações, pessoas e eventos, com este mesmo padrão de energia. Viver a agressividade significa poder viver as polaridades deste campo. No campo da agressividade temos a seguinte polaridade: o agredido e o agressor, ambos vivem na mesma frequência da agressividade. Em nossas experiências, nas existências materiais, podemos alterar de uma para outra polaridade, compondo uma série de situações sucessivas para que possamos despertar desse processo e chegarmos a um desejo avassalador de querer mudar por estarmos suturados deste tipo de situação. 

Continue lendo em:  www.fraternal.net.br



Ricardo Seixas.      Whats 11.96435.5071.        Insta @ricardosxs.mentoria

Deixe seu Comentário