O espírito Vianna de Carvalho ditou a Divaldo Pereira Franco a mensagem intitulada “O Problema da Insatisfação”, onde analisa a insatisfação humana nos dias modernos, e de onde extraímos o seguinte trecho:
“A insatisfação que a tantos amargura, enferma e conduz a distonias de largo porte, pode e deve ser combatida através de uma pauta salutar de objetivos e de diretrizes evangélicas, conforme Allan Kardec extraiu dos conceitos morais das insuperáveis lições do Cristo, fazendo do Espiritismo o mais completo compêndio de otimismo e de sabedoria conhecido nos tempos hodiernos.”
Segundo a questão novecentos e vinte e seis de “O Livro dos Espíritos”, a infelicidade humana é relativa às necessidades fictícias que se cria para si mesmo.
Decorrente do atual estágio evolutivo, o mercantilismo e o desenvolvimento tecnológico envolve a sociedade humana, desfocando-nos dos reais interesses do espírito imortal, tornando-nos insatisfeitos com as condições materiais, estabelecendo uma competitividade inconsciente, onde acabamos por adoecer espiritualmente.
Entramos e permanecemos em um círculo vicioso, sem nos aperceber da condição de doentes do espírito, que precisa de um Guia e Modelo, mas que opta por caminhar sozinho, quando não segue a quem não deveria.
É a prova de que Jesus, o Divino Aniversariante do mês, ainda é um desconhecido em nossas vidas. Há dois mil anos temos as lições e orientações para a plenitude de nossas vidas e para a felicidade advinda da consciência tranquila, mas temos preferido o ilusório, o que é fugaz, portanto o inatingível, que é buscar a felicidade onde ela não está.
Como predicou Jesus, seria necessária a vinda do Consolador para nos esclarecer sobre todas as coisas, e nos fazer relembrar as coisas que Ele nos ensinou.
Allan Kardec, também ainda desconhecido e pouco estudado, estabelecendo a Terceira Revelação entre nós, representa Jesus de volta, para que possamos nos redimir e redirecionar nossos objetivos, agora fundamentados na realidade espiritual da qual fazemos parte, e que possibilita a felicidade real e duradoura, mesmo diante das dificuldades da vida, porque fortalece a fé no futuro e nos mostra a real dimensão de nossas forças para atingirmos os objetivos determinados por Deus, que nos espera, Pai Amantíssimo que é, respeitando nossas escolhas pessoais.
Pensemos nisso.
Antonio Carlos Navarro