O pressentimento é o conselho íntimo e oculto de um Espírito que nos quer bem. Também está na intuição da escolha que se haja feito; é a voz do instinto. Antes de encarnar, tem o Espírito conhecimento das fases principais de sua existência, isto é, do gênero das provas a que se submete. Tendo estas caráter assinalado, ele conserva, no seu foro íntimo, uma espécie de impressão de tais provas e esta impressão, que é a voz do instinto, fazendo-se ouvir quando se aproxima o momento de sofrê-las, se torna pressentimento.

 

Como os pressentimentos e a voz do instinto são sempre um tanto vagos, quando nos acharmos na incerteza, devemos invocar o nosso bom Espírito, ou orar a Deus, soberano senhor de todos, para que nos envie um de seus mensageiros.

 

Os conselhos dos Espíritos protetores tem o objetivo de nos auxiliar quanto ao  nosso procedimento moral, e também quanto ao proceder que devemos adotar nos assuntos da vida particular. 

 

Os Espíritos protetores se esforçam para que vivamos o melhor possível. Frequentemente, porém, tapamos os ouvidos aos conselhos salutares, e nos tornamos desgraçados por nossa culpa.

 

Os Espíritos protetores nos ajudam com seus conselhos, mediante a voz da consciência que fazem ressoar em nosso íntimo. Como, porém, nem sempre ligamos a isso a devida importância, outros conselhos mais diretos eles nos dão, servindo-se das pessoas que nos cercam. Examinemos cada um as diversas circunstâncias felizes ou infelizes de nossas vidas, e veremos que em muitas ocasiões recebemos conselhos que não aproveitamos, e que teriam poupado muitos desgostos, se os tivéssemos escutado.



Referência:

O Livro dos Espíritos - Segunda Parte - Cap. IX - Allan Kardec

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